domingo, fevereiro 25, 2007

Viagem

Viver também é como viajar sem mapa, partir à descoberta navegando em águas nem sempre calmas mas tantas vezes cativantes.
É fazê-lo conseguindo articular a magia da descoberta, o receio do desconhecido que vamos enfrentar, o fascínio do sonho que nos move, a saudade de terra firme experimentada e a nostalgia da tranquilidade que fica para trás nos portos de embarque onde deixamos um pouco de nós.
E o regresso significa também descobrir o que entretanto mudou, porque nada na vida fica estático. Nem o próprio viajante, ou seja nós.

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