Hasta Siempre Cuba!
Conhecer outros ambientes e outros locais, permite-nos perceber que existem outras realidades, outros modos de estar e outras formas de pensar. Seja porque a cultura é diferente da nossa ou porque os meios ao alcance das pessoas são outros.
E quando a realidade muda, também o uso da imaginação acaba por diferente. A capacidade de sonhar, de imaginar, de inovar e de concretizar acaba por se adaptar à realidade que existe, com isso tenta-se compensar o que de pior existe e consolidar tudo o que de positivo rodeia as pessoas.
Voltei agora de uma realidade diferente da nossa. Passei uns dias em Cuba e vi formas de vida bem diferentes da nossa mas também pude perceber como a imaginação e o sonho têm um valor bem vincado para os cubanos. Vivem materialmente com muito pouco, falta-lhe muitos dos confortos que aqui nem questionamos, e talvez por isso dão um valor enorme a outros valores da vida. É visível que têm acesso a uma boa educação e um grande apoio na saúde, no entanto percebe-se que muitas outras comodidades escasseiam para uma grande maioria. Apesar disso, parece nunca lhe faltar simpatia, enorme garra de viver e imaginação para conseguirem ser felizes.
Uma guitarra e uma garrafa de rum fazem a festa na marginal de Havana para um grupo de jovens que não precisa de qualquer discoteca típica entre nós para verdadeiramente se divertirem num sábado à noite.
Retenho na memória o calor humano de um povo que vive com tão pouco e ainda assim consegue sorrir porque não perdeu a capacidade de sonhar. Guardo comigo a multiplicidade de raças que convivem sem problemas, os sorrisos com que nos brindam, a música sempre presente, a beleza de alguns olhares, a magia do maior museu vivo de carros antigos, os cheiros da fruta nos mercados, as sombras das arcadas corroídas pelo tempo e as cores bem vivas que teimam em contrariar o desânimo. Não posso deixar de me recordar da enorme quantidade de escolas que vi e das crianças a terem aulas de ginástica nas praças.
Deixando de fora as questões políticas, o regime comandado por Fidel e o embargo americano, é de enaltecer o povo cubano e a sua forma de viver que me deixaram excelentes recordações nestes dias longe da nossa realidade.
Já tenho saudades de ouvir Guantanamera, Chan Chan, Fidelidad, Hasta Siempre, Comandante e muitas outras músicas de encantar enquanto bebia um Mojito ou uma cerveja Bucanero!
E quando a realidade muda, também o uso da imaginação acaba por diferente. A capacidade de sonhar, de imaginar, de inovar e de concretizar acaba por se adaptar à realidade que existe, com isso tenta-se compensar o que de pior existe e consolidar tudo o que de positivo rodeia as pessoas.
Voltei agora de uma realidade diferente da nossa. Passei uns dias em Cuba e vi formas de vida bem diferentes da nossa mas também pude perceber como a imaginação e o sonho têm um valor bem vincado para os cubanos. Vivem materialmente com muito pouco, falta-lhe muitos dos confortos que aqui nem questionamos, e talvez por isso dão um valor enorme a outros valores da vida. É visível que têm acesso a uma boa educação e um grande apoio na saúde, no entanto percebe-se que muitas outras comodidades escasseiam para uma grande maioria. Apesar disso, parece nunca lhe faltar simpatia, enorme garra de viver e imaginação para conseguirem ser felizes.
Uma guitarra e uma garrafa de rum fazem a festa na marginal de Havana para um grupo de jovens que não precisa de qualquer discoteca típica entre nós para verdadeiramente se divertirem num sábado à noite.
Retenho na memória o calor humano de um povo que vive com tão pouco e ainda assim consegue sorrir porque não perdeu a capacidade de sonhar. Guardo comigo a multiplicidade de raças que convivem sem problemas, os sorrisos com que nos brindam, a música sempre presente, a beleza de alguns olhares, a magia do maior museu vivo de carros antigos, os cheiros da fruta nos mercados, as sombras das arcadas corroídas pelo tempo e as cores bem vivas que teimam em contrariar o desânimo. Não posso deixar de me recordar da enorme quantidade de escolas que vi e das crianças a terem aulas de ginástica nas praças.
Deixando de fora as questões políticas, o regime comandado por Fidel e o embargo americano, é de enaltecer o povo cubano e a sua forma de viver que me deixaram excelentes recordações nestes dias longe da nossa realidade.
Já tenho saudades de ouvir Guantanamera, Chan Chan, Fidelidad, Hasta Siempre, Comandante e muitas outras músicas de encantar enquanto bebia um Mojito ou uma cerveja Bucanero!
Etiquetas: viagens
9 Comments:
bom regresso! parece-me que quanto mais coisas temos, menos as desfrutamos porque vivemos a pensar naquilo que nao temos e esquecemo-nos de saborear o que ja conquistamos...
bjos doces
Haja alguém que veja Cuba com os olhos da alma...
Que belas recordações eu tenho de um certo tempo .
Essas coisas encheram-me de tal forma que é disso que me fiz uma outra pessoa,e com outros valores.
Sou admiradora confessa desse modo de vida.Ali com uma espinha de peixe faz-se arte.Com uma lata velha faz-se arte.
A necessidade espevita o engenho e não tem de haver fome,nem excesso.Esse povo tem muito para ensinar a outros povos aparentemente mais desenvolvidos.Abençoados sejam os livres de espirito que sabem olhar sem palas nos olhos.
Bem aparecido!
Nunca fui a Cuba, mas é a ideia que tenho!
Obrigada, Nelson, pela partilha!
Parece que sou eu, regressada de viagem!
Confesso: estou ruidinha de inveja... de ti e deles! São estas incursões e estes relatos que nos fazem lembrar o quão afastados andamos do que realmente importa. O como é fácil ser feliz com pouco. Que a felicidade está nas coisas simples da vida... Apetece-me mesmo fazer as malas e "zarpar" :)
P.S.- bem-vindo!!!!!
É sempre bom ter-te de volta e ver que continuas atento ao que "por aí" se passa, é um óptimo sintoma, isto porque não deixas «de fora as questões políticas, o regime comandado por Fidel e o embargo americano», pois se assim fosse Cuba não seria aquilo que relatas. Abraço, Álvaro
Meu caro. Benvindo à nosa realidade de facto bem diferente dessa de Cuba que já visitei duas vezes e continuo com saudade de lá voltar, por tudo que relatas e muito mais. Sem o embargo americano sem dúvida que poderia ser o paraíso. Um abraço.
Carlos Feixa
obrigado pela partilha de sentires... Cuba é um dos locais que tenho de visitar em breve. faz parte do meu imaginário e dos meus sonhos.
Teimámos em não aprender... a natureza dá-nos grande parte daquilo que necessitamos para viver... bem! foi interessante "ver" um pouco de Cuba através do teu "olhar"... Viajar é aprender... partilhar é ... viver!
um "abraço"...
isab
Tripeirito, conseguiste descrever na perfeição o sentimento que a realidade Cuba despertou em mim...ergo o meu mojito à tua! :)
Bjos alfacinhas
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