Cenas do quotidiano II
Sentado naquele banco em frente ao mar, escrevia com nervosismo no caderno que tinha no colo. Era perceptível como tinha pressa em passar as ideias para o papel e a frequência com que riscava o que tinha escrito mostrava como elas necessitavam ainda de consolidação.
A inquietação era evidente em cada um dos seus gestos e apenas era interrompida pelos curtos momentos de pausa em que ficava imóvel a olhar o mar. Certamente que procurava nele respostas para as suas dúvidas ou então buscava apenas um pouco de inspiração. Logo a seguir retomava a escrita de uma forma desassossegada mas ao mesmo tempo bastante enérgica.
Finalmente parou, olhou para as últimas letras escritas, fechou o caderno, guardou a caneta no bolso, contemplou o mar mais uma vez, levantou-se calmamente e começou a caminhar serenamente para outras paragens.
A urgência das palavras escritas permitiu-lhe assim retomar a calma do viver.
A inquietação era evidente em cada um dos seus gestos e apenas era interrompida pelos curtos momentos de pausa em que ficava imóvel a olhar o mar. Certamente que procurava nele respostas para as suas dúvidas ou então buscava apenas um pouco de inspiração. Logo a seguir retomava a escrita de uma forma desassossegada mas ao mesmo tempo bastante enérgica.
Finalmente parou, olhou para as últimas letras escritas, fechou o caderno, guardou a caneta no bolso, contemplou o mar mais uma vez, levantou-se calmamente e começou a caminhar serenamente para outras paragens.
A urgência das palavras escritas permitiu-lhe assim retomar a calma do viver.
Etiquetas: quotidiano
1 Comments:
Também conheço essa urgência.
Obrigada pelo "Porto".
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