domingo, abril 11, 2010

Um tempo sem tempo

O tempo torna-se secundário quando insuficiente para conter toda a vida que sobrepomos ao marcar das horas e minutos. Deixamos de sentir o deslizar dos ponteiros do relógio, e o tempo como que se anula porque o sentimos tão infinito. As tarefas de sobrevivência tornam-se transitoriamente insignificantes face à intensidade destes momentos de não-tempo único e eterno. E essa vida não se perderá no tempo dos dias e anos porque se impregna nas nossas existências.

1 Comments:

Anonymous delfina said...

Existências infinitas para chegarmos onde nos propomos em cada uma delas.
É um processo que evoca a reforma íntima que nos conduz a caminhos mais voltados para o único significado positivo da vida. Parabens pelas suas palavras propícias à reflexão.
Um abraço

5:06 da tarde  

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